quarta-feira, abril 07, 2010

Éder, 26 de Março, Fnac do Colombo

A determinado momento, seja em que sítio for e independentemente da cultura em que esteja inserido, houve e haverá sempre alguém que se lembra de pegar na guitarra acústica, ou num semelhante, e começar a tocar e cantar para quem o queira ouvir.

Neste caso, é em crioulo de Cabo-verde que este Éder se expressa neste trabalho de estreia, o seu primeiro álbum, a solo, intitulado "Perfil" - possivelmente um clichè entre tantos, que se encontram nestes cantautores.

Baladas românticas, slow soul, música pop, tudo na sua língua materna - tudo terreno já batido e nada de original.

Salvou-se o bom ambiente que a certo ponto se instalou, quando o artista resolveu que teria a plateia, que se compôs com a chegada de rostos familiares a Éder, a cantar com ele os refrões nessa língua tão falada no nosso país, mas que é estranha a quase todos nós.

Foi uma boa solução para um final de tarde descontraído - pouca originalidade, muito valor, trabalho honesto. Sem mais pretensões. E o preço foi apetecível.

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