quinta-feira, abril 29, 2010

Digo-o frontalmente

Hoje dirijo-me a certa e determinada pessoa, para explicar claramente algumas questões essenciais a que não posso fugir de esclarecer.

Digo, sem rodeios, que há situações em que se aponta o dedo de forma nem sempre justa, mas, aludindo a determinados aspectos fundamentais, nomeadamente ao nível de âmbitos pouco claros e, até , obscuros, que, na practica, podem transformar-se em contratempos revestidos a ironia, quando nos encontramos sozinhos a teimar, qual D.Quixote virtuoso e cego, a ver trapalhadas associadas a, claro, moinhos de vento.

Penso que é óbvia a alusão neste fandango e exercício retórico, naquela discussão que tivemos, na que quiseste ter, quando quiseste que te olhasse nos olhos para me afirmares uma qualquer banalidade revestida de argumento - argumentos prendem-se com factos e estes, quando distorcidos, são aspectos que favorecem, se vistos do ponto de vista do cada um e do cada qual. Pergunto-me se percebes onde quero chegar...

E repara que jogo, e deixa que me ria ao dizer isto, de acordo com as regras que apresentas-te naquele momento em que disseste que ias dizer claramente isto, hoje, esqueceres, e amanhã dizer aquilo. Incongruente? Não, pá, és é manipulativo.

Mas a minha saúde não me permite este desafio, porque me desafiaste, mas já não luto por nada, senão pelo prazer de te vencer. E na primeira vez que jogamos venci, respondeste com argumentos nenhuns (sacudiste a água do capote); na segunda vez deixei-te triste, de tão vexado; e na última quis-te dizer que lutavas sozinho, que já tinhas perdido há muito. Ignorei-te, sem não deixar de responder a alguma coisa.

No fim, e até por ironia do destino, ficaste só, a debater assuntos importantes, para ti, com a tua sombra - que mostra as tuas garras de criatura fraca em espírito.

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