sábado, maio 01, 2010

À conversa com Mão Morta, Fnac Chiado, 19 Abril

Apresentação do novo álbum da banda bracarense, "Pesadelos em peluche".

A base da conversa foi o lançamento e apresentação do álbum, mas tratou-se no fundo, de uma conversa informal, sobre este último trabalho, mas também sobre a carreira da banda.

Curiosa, a meu ver, a postura dos músicos em relação à música que fazem. Uma banda, ou talvez até mais um vocalista (Adolfo Luxúria Canibal), a que se associa uma tão vincada voz crítica, para depois revelar um tom muito moderado, mostrando-se descontraídos e com uma visão lúdica da arte que criam. Referem-se ao seu início de carreira, de iniciação musical, como a resposta a um tédio juvenil e, nos dias de hoje, mais velhos, resposta ou escape a um quotidiano rotineiro, de compromissos profissionais e responsabilidades.

Mesmo confrontados com uma certa subversão que se lê por parte da banda em relação um suposto "bafio" clerical que reinará em Braga, sua cidade natal, Adolfo Luxúria parece ser brando, dando, no entanto, "uma no cravo e outra na ferradura".

Não pude assistir à conversa toda, com pena minha, mas, em geral, prendeu-se com esta sonoridade mais directa, mais simples e mais em formato canção que o novo álbum manifesta.

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