quinta-feira, maio 06, 2010

"Laudamus Vita", Easyway

Uma vez, quando era adolescente, comecei a escrever uma história parecida, em estilo, com esta. Cheia de questões filosóficas - num ambiente negro, de contornos carregados.

Mas era adolescente, passou-me.

Em termos de história não achei nada de espectacular, embora não possa dizer que o filme é mau. Eu é que já não tenho paciência para estes pseudo-intelectualismos e, por isso, passo à frente.

Ainda assim, convenhamos, aquilo que se vê no filme é muito bem feito, mesmo em termos de argumento e , sobretudo, em termos de imagem. Uma vez que a história é muito narrada e vive muito das imagens que nos vão dando o seguimento da história, é preciso destacar a forma como isso é conseguido, muito bem conseguido.

De resto, banda-sonora da banda que produziu o filme, os Easyway.

E acho que esta iniciativa de música - álbum novo - mais filme deve ser muito bem recebida, porque mostra que em Portugal há artistas que trabalham e se esforçam por fazer mais do que gravar discos. Este projecto, de acordo com as explicações na apresentação do álbum e nos sites da banda, foi fruto de muito esforço e muito trabalho, porque partiu e desenvolveu-se no conceito Do it yourself - o que normalmente quer dizer que apoios houve "zero".

Por fim, nota de curiosidade: o protagonista da história, vim depois a saber, é ou foi colega de uma amiga minha, que se recorda de ele estar envolvido no projecto, de se encontrar a trabalhar nele.

Uma coisa é certa: o nome Easyway já não me é nada indiferente e, até, gostava de assistir ao lançamento oficial do novo álbum (+ filme) (...este lançamento na Fnac assinalou a colocação do trabalho à venda na cadeia de lojas Fnac), que vai envolver um concerto e projecção da dita longa-metragem.



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