terça-feira, maio 04, 2010

Samuel Úria, Fnac Chiado, 29 Abril

Samuel Úria apresentou-se na Fnac do Chiado, algum tempo depois dos Deolinda deixarem o palco - "Quero agradecer, antes de mais, aos Deolinda por terem aberto para nós. Os miúdos fazem-se", disse, com humor, um Úria algo tímido, mas divertido.

Efectivamente a banda mais divertida do fado nacional tinha enchido aquela Fnac de gente e, tal como eu, muita gente ficou para, duas horas depois, assistir à apresentação do homem de "Nem lhe tocava", o título do álbum mais recente do músico da FlorCaveira.

Aliás, a editora de Queluz não estava apenas representada por Samuel Úria, que se fazia acompanhar por alguns músicos, nomeadamente dois elementos dos Pontos Negros.

Com alguns temas fortes, a apresentação valeu muito pelo ambiente descontraído que Úria imprime nas suas conversas. Aliás, à imagem de Tiago Guillul, que por acaso vi actuar há uns anos na Fnac do Colombo, naquilo que se veio a transformar numa onda gigante de trabalhos assinados pela editora FlorCaveira.

Muito bom.

2 comentários:

Anónimo disse...

Também lá estive mas confesso-me artisticamente mais aproximada à Deolinda. Gosto do Úria, mas não há comparação com a banda que de certa forma abriu caminho a esta nova onda da música portuguesa. O saldo final é sempre bom e agrada-me muito, mas há que tirar o chapéu aos grandes pioneiros. Fico tão contente de estar a assistir a este novo movimento de música portuguesa.... sinto-me muito orgulhosa! Al. **

Imaginário disse...

Olá

Antes de mais, e como não sei quem és, obrigado por leres o blog - assim vale a pena.

Olha, eu já vi os Deolinda no Atlântico, no Castelo de São Jorge, no Casino de Lisboa e desta vez na Fnac... e não me canso. São excepcionais. Parece que está prevista uma actuação em Mafra e eu gostava de os ir ver também, porque deve ser no Jardim do Cerco, que é um excelente cenário para eles.

E é engraçado, porque eles não descobriram a pólvora (eles são a antítese daquilo se associa ao fado...). O fado terá começado por ser uma coisa da rua e alegre, dizem os historiadores mais informados que seria uma música festiva e para dançar. Aliás, existe o corridinho - mesmo hoje, nem todo o fado é triste.

Viva os Deolinda, toda a música portuguesa (não vou dizer de valor, mas feita com honestidade) e viva os leitores que gostam de comentar os meus posts; fico todo contente! **