segunda-feira, fevereiro 09, 2009

"Era uma vez um rapaz", era uma vez um filme

"Diabos me levem se devolvo o filme sem o ver todo!", decidi há dias, sobre este filme que me emprestaram há pouco tempo e que eu insistia em não acabar.

O que vemos nesta história é o Hugh Grant a fazer de Hugh Grant a fazer de trintão londrino, rico e irresponsável (não, a repetição não é uma gralha). A vida dele é escolher roupa, conduzir o seu carro desportivo e engatar mulheres.

No entanto, as suas rotinas mudam quando conhece uma criança de 12 anos, cujo lar é afectado por problemas psicológicos da sua mãe, que por sua vez tenta o suícidio. O rapaz não tem pai e sofre as dores da sua progenitora, vendo na relação com Grant uma saída para contornar os seus problemas.

Inicialmente, ainda achei que fosse gostar do filme, porque a história tinha alguns condimentos para se tornar interessante. Só que não é, não se torna. De facto, Hugh Grant é um actor que não aprecio e estas comédias ligeiras de domingo à tarde começam a tornar-se demasiado enfadonhas para eu conseguir dar alguma atenção. Acho até que só por pura teimosia consigo resistir à tentação de não acabar de os ver.

Tenho também que confessar que tinha alguma esperança que o final me surpreendesse, porque apesar de tudo a história tem um qualquer elemento exótico que faz acreditar num desenvolvimento diferente do mais que previsível desfecho perfeito. Puro engano.

Agora, termino o texto a considerar rever o Quatro casamentos e um funeral, para desempatar "a coisa" e para ver se é possível recuperar algum crédito a Hugh Grant. É que já não me lembro da história, mas guardo a imagem de um bom filme.

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