Muito recentemente dei de caras com alguns vídeos de um
programa televisivo – “Later with Jools Holland”.
Confesso que ignorava por completo a existência do programa
em questão e tenho-o referido muitas vezes em conversa e lá me vão dizendo que
já conheciam e que foi exibido entre nós há uns anos na RTP2.
Na verdade ainda não consegui desenvolver muito interesse
pelo programa propriamente dito, mas as actuações que ocupam lugar no
mesmo têm-me deixado entusiasmadíssimo.
E mais acrescento que ver bandas como Muse, Metallica, Björk, Sonic Youth ou
Radiohead juntos no mesmo programa, palco ao lado de palco, me deixa
completamente excitado.
Assim, acabei a recolher, com o já habitual espírito
coleccionista, um sem número de participações de artistas, uns mais
interessantes que outros, alguns que já conhecia, muitas novidades e muitos
artistas que andavam já entre “nós” [tugas] sem que me apercebesse dos mesmos.
Agora, pretendo dedicar
alguns posts às mesmas actuações, escolhidas essencialmente com base no
meu gosto pessoal, mas também como potenciador de novos interesses nos
leitores, novas direcções, mais alternativas no sempre fantástico mundo da arte
musical.
“New moon rising”, Wolfmother
O primeiro destaque vai para esta interpretação dos Wolfmother de um tema original dos próprios, banda cujo nome já conheço há algum tempo, mas que confesso não ter ainda descoberto. Para além de boas críticas nas publicações nacionais do costume, alguns comentários de pessoas próximas ou menos próximas que apontavam sempre para a sua onda revivalista, o recuperar de um rock “setentista” que parecia já não ter volta.
Olhando para este vídeo e esta interpretação, vemos uma banda
que nos presenteia com um rock sujo e musculado, sem pruridos. E isto tudo em
2009, primeira década dos rock anos 2000, que à partida deve/deverá mais ao
indie rock do que as bandas descendentes dos Zepellin em modo “Dave Grohl na
bateria” (e sim, eu sei que aquele não é o ex-baterista dos Nirvana,
actualmente conhecido como “o tipo mais porreiro do rock”).
Quando se aponta os The Strokes como salvadores do rock e das
guitarras rock (sobretudo isso), vemos bandas como esta por o volume no máximo
e sacar riffs como se o grunge nunca tivesse saído de Seattle.
É caso para dizer a
todos os rockeiros que por aí andam, “I see the new moon rising”.
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