quinta-feira, janeiro 29, 2009

Jogos Sem Fronteiras

Para quem o nome Euládio Clímaco não passa de um nome de medicamento ou rebuçado de mentol, um aviso: não continuem a ler que isto não vos interessa. Aos que reconhecem o nome, relembrem que o Verão siginificava há uns anos atrás não só imperiais e esplanadas, mas correrias loucas piscinas acima, superfícies escorregadias percorridas com objectos difíceis de equilibrar e fatos de licra justos. Demasiado justos. E pequenas reportagens sobre cidades, que passavam a figurar entre os destinos imaginários de viagens imaginárias, num futuro imaginário. Era tempo de assistir aos Jogos Sem Fronteiras.

Os Jogos Sem Fronteiras (JSF) eram um programa de televisão criado por Guy Lux, Pierre Brive, Claude Savarit e Jean-Louis Marest que era transmitido pela RTP1. Pelo que li na Wikipedia, estes jogos foram originalmente pensados pelo general francês Charles de Gaulle e tiveram a sua primeira emissão em 1965. Eram uma espécie de Jogos Olímpicos, onde cada país era representado por uma cidade.

Se bem me lembro, deixei de ver os JSF há já muitos anos e pelo que li os jogos terminaram em 1999, o que parecendo que não, já foi há 10 anos. No entanto, em 2006 a União Europeia de Radiodifusão terá anunciado a intenção de retomar as transmissões deste programa. Mas segundo a sempre controversa Wikipedia, a intenção foi confirmada em Janeiro de 2007, estando prevista a emissão para 2008 - o que não se verificou, segundo me parece.

E porquê? Porquê estar para aqui a falar em Jogos Sem Fronteiras? Porque há um par de dias estava a ouvir a Prova Oral, do Fernando Alvim, e estava a divertir-me com o facto de não haver tema e de o Alvim estar a explicar que era tema livre e que isso tinha sido decidido em reunião de grupo - segundo ele ficou decidido que o programa teria tema livre, tantas as vezes que não houvesse convidado. Vai daí, surgem os Jogos Sem Fronteiras na conversa, num claro exercíssio de fait-diver, expressão que por sinal deve ser lida à francesa.

Isto fez-me lembrar dos Jogos e pensei: então e porque não levar à Prova Oral alguém que tivesse concorrido ao concurso e perceber em que medida é que isso mudou a vida dessa pessoa - como se calcula, não terá mudado em nada e faço esta nota para não me acusarem de ser um idiota ou um cretino. Mas convenhamos, era um tema giro.

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