Após consulta à página da Câmara Municipal de Mafra, decidi que não perdia a oportunidade de estar presente na Basílica do Convento de Mafra, para ver um momento de música gratuito, mas também a passagem do Maestro António Vitorino D'Almeida pela terra que se diz só ter duas estações - o Inverno e a dos Correios.
Contaram-me em tempos que uma apresentação que envolva o Maestro é sempre interessante, porque o homem é um grande contador de histórias. Tinha apenas as referências televisivas. Que eram boas.
Na renovada praça em frente ao Convento de Mafra, lá andava eu, cerca das 18h, a cercar o local onde contava desfrutar música.
Depois de alguns instantes a aguardar já no interior da Basílica, a ver tudo muito longe (infelizmente não cheguei cedo o suficiente para encontrar um lugar próximo dos músicos), surge o Maestro depois de os músicos tomarem posição.
Fala no português mais famoso de sempre. Diz que o concurso orientado pela RTP1 não premiou aquele que diz ser logo à partida o vencedor - St. António. Diz-nos que a sua figura está presente em santuários por todo o mundo. Dedica-lhe A Portuguesa, o hino nacional. Diz ser a sua homenagem.
Depois de, em pé, ouvirmos a Orquestra Metropolitana de Lisboa entoar o hino, é dado início ao concerto.
Primeiro com algumas histórias e peças de Mozart, depois uma peça da autoria do próprio Maestro e por fim, história de vida e música de Schubert.
Nunca tinha assistido a uma apresentação de uma grande orquestra. E francamente só lamento não ter estado mais próximo, nos lugares da frente. Se não tinha conhecimento muito preciso das peças apresentadas, apreciei-as. Mas faltou o "ver", para desfrutar mais.
Uma boa hora e meia. Música e boa disposição.
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