terça-feira, julho 03, 2012

29 Junho - Sting - EDP CoolJazzFest - Estadio de Oeiras



Nunca tinha visto o Sting ao vivo e tinha curiosidade.

Ofereceram-me o bilhete.

Oeiras era o destino e confesso que conheço mal a zona.

Foi portanto com o espírito de aventura que lá parti rumo ao Estádio local, com entusiasmo e preocupação, pois já saí tarde para lá chegar.


Mas dei com o caminho e arranjei lugar, entrei no estádio pouco antes das 22h, hora prevista para o início e 20 min. antes de o concerto de facto começar.

Tentei posicionar-me o melhor possível, pois havia muita gente, mas havia muita calma. Apesar de sentir que éramos muitos os que ali estávamos, fiquei surpreendido com os números avançados pela organização, que no fim do concerto revelou ter vendido 10 mil bilhetes.


Heis que aparece Sting que num português bastante perceptível nos dá as boas noites e nos diz estar "fresquinho". Era verdade. Mas o céu estava lindo, limpo. Passavam alguns aviões, que não se escutava, mas pareciam espectáculo de vídeo a ilustrar as músicas que Sting e a banda que o acompanhavam iam fazendo desfilar e que nos levavam às nuvens. Nada mais perfeito.

Apesar de admirar o profissionalismo e entrega de Sting, que apesar da idade continua a revelar uma técnica vocal que revela muito trabalho, o concerto decorreu a uma velocidade de cruzeiro, com poucas paragens entre músicas e com uns "encores" pouco denunciados, sem o "número" de chamar pelos músicos ao palco.

O público, eu inclusivamente, claro, não foi particularmente efusivo e de um modo geral, se o agitar de corpo esteve sempre presente, foram os clássicos que mais fizeram suar e cantar.


A banda que o acompanha é obviamente, muito boa.
 - Dominic Miller, de origem argentina, na guitarra.
 - Vinnie Colaiuta, norte-americano, na bateria (para além de Sting, tocou com muitos outros nomes, Jonni Mitchell, Frank Zappa, por exemplo).
 - David Sancious, também norte-americano, nas teclas (fez parte das primeiras formações da E Street Band, a banda de Springsteen).
 - Peter Tickell, canadiano que tocou essencialmente violino, mas também outros instrumentos de cordas (este tipo merece uma visita à página oficial dele: http://petertickell.com/).
 -E a linda Jo Lawry, nas vozes de apoio. Uma voz extraordinária e uma elegância impressionantes. Do alto das suas longas pernas, a mulher dava força ao que a voz de Sting já nem sempre consegue cumprir (fotografia em baixo, para me puderem dar razão).



Alinhamento do concerto:
 
All This Time
Every Little Thing She Does Is Magic
Englishman in New York
Seven Days
Demolition Man
I Hung My Head
Heavy Cloud No Rain
Driven To Tears
Fields of Gold
Message in a Bottle
Shape of My Heart
Love is Stronger Than Justice
The Hounds of Winter
The End of the Game
Never Coming Home

Desert Rose

King of Pain
Roxanne

Every Breath You Take

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