No Domingo passado voltei a uma sala de cinema, para minha grande alegria, porque parecia que andava de costas voltadas com a sétima arte no seu espaço mais nobre.
O filme escolhido foi Avatar, o último épico desenvolvido por James Cameron que quis superar o sucesso de outras obras suas como "Titanic" e "Terminator" - desta vez o tema versa a ficção científica e tem na projecção em 3D um argumento de peso.
Agora aquilo que achei, concretamente: as primeiras duas horas são de deslumbre, porque o filme é projectado em 3D, porque visualmente o filme é uma obra-prima e porque o desenrolar da história tem vários pontos de interesse.
E ver o rosto da Sigourny Weaver perfeitamente reproduzido nas criaturas que o filme retrata e todo aquele cenário de natureza e ambiente alienígena, só pode deixar qualquer fã de cinema completamente rendido às novas tecnologias.
Há muito que não ia a um filme que tivesse intervalo e este teve-o. Voltado da pausa, preparei-me para o resto da história - não estava era preparado para que a história começasse a perder interesse, com dilemas infantis e com uma mistura de explosões e cenários de guerra que já fartam. Confesso que comecei a desinteressar-me e acabei por dormir durante longas partes da história.
Agora, se o filme é bom? É. Mas também é longo demais, tem um desenrolar, perto do desfecho, que não suscita grande curiosidade e pelos vistos faz-me dormir - ainda bem que não sou crítico de cinema, antes um curioso por tudo aquilo que me suscita interesse.
quarta-feira, dezembro 23, 2009
Há Avatar, há dormir e voltar
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