sexta-feira, janeiro 19, 2007

Sombra

Ficou a sombra. Ficou aquele ali para quem olho. Fui ver o mar e voltei tarde. Voltei agora, tarde para te ver, mas nunca tarde para escrever. Escrevo, analiso o sentimento, um fragmento, um pedaço de melancolia. Triste.
Mas aquela sombra já não é nada. Já não o era.
Um par de dias volvidos e a sombra era gente, assim seria contente. Mas o fim existe, triste, e tu ris-te.
Clepto-coisi-tal, os maníacos. Roubaram qualquer coisa que tinha. Saudade-ó-qualquer coisa, dos ausentes.
Mais um trago no meu copo de vinho, outra esquina. Mas e a puta da sombra, não atina?
Um par de dias volvidos e voltava. Mais que o seja, é melhor esquecer o perfume.
Adeus que me vou embora. Adeus que me embora vou. Adeus que me fui embora. Adeus que morto estou.

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