domingo, abril 19, 2009

Control, um excelente biopic!

E enfim, vi o Control - o biopic sobre o vocalista dos Joy Division, Ian Curtis.
Baseado no livro Touching From a Distance, escrito por Deborah Curtis, viúva de Ian, o filme gira em torno da existência do músico até à data da sua morte.

Reflectindo um pouco sobre o filme, é a perfeita fotografia animada, mas fixa na essência do protagonista; depressivo, fechado, melancólico e nostalgico, como que a querer a cristalização do tempo que foge ao seu controle, o acaso que é a existência - imprevisível. É também uma foto animada, cinzenta, como se o realizador, Anton Corbijn, cedesse à tentação de dar vida ao seu habitual retrato preto e branco.

Mais do que uma descrição sobre as loucuras e vivências de uma banda em tournê e em puro crescimento, a história centra-se na ambiguidade que sempre caracterizou Ian e na destruição do seu casamento (ou não fosse o filme baseado no relato de Deborah sobre o cantor...), devido à sua doença e ao relacionamento extra-conjugal com a jornalista belga Annik, de quem não conseguia abdicar. Os ataques epilépticos eram a âncora que arrastavam Ian Curtis para a vulnaberidade, para um estado de nudez.

De acordo com as críticas que li, parte do sucesso da história deve-se ao grande desempenho do actor principal, Sam Riley, e confirmam-se - Sam capta na perfeição a imagem de descontro-lo que se instala na mente do jovem músico e transmite-nos o medo num olhar ora vazio, ora assustado, os estados que sempre acompanharam a existência do falecido mas nunca esquecido, Ian Curtis.

1 comentários:

Unknown disse...

Ola Bé!!Estamos em MAIO!!!Fizeste anos ah ah já ninguém tem 26..ups não era para dizer pois não?E mais?!!!!Ji