Estive no Shopping Dolce Vita, na Amadora.
Conclusão - grande, muito grande.
Entrei pela primeira vez numa loja do Starbucks e o mais curioso foi o facto de me perguntarem o primeiro nome. "Café para Zé" pediu o moço da caixa, à jovem que estava a servir os cafés. Bom café, também a apontar.
Entretanto, inaugurava uma loja nova de roupa, a New Yorker.
E não sendo eu seguidor de modas e novas tendências porquê destacar isto? Porque a abertura era marcada por um live act de um DJ e pelo espectáculo de entretenimento do João Manzarra, apresentador do recentemente estreado programa da SIC, os Ídolos.
O conceito do DJing nas lojas de roupa não é inédito, mas é sempre motivo de destaque. Aliás, acho que se devia explorar mais estes modelos. Como música nas estações de metro.
Já li e ouvi testemunhos de que é possivel assistir a grandes actuações nas estações de metro de alguns países estrangeiros e é uma pena que pelo nosso Portugal só haja pedintes.
Talvez seja um indicativo da cultura que temos no nosso país.
terça-feira, outubro 06, 2009
Dolce Vita
Publicada por
Imaginário
à(s)
21:42
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2 comentários:
Não é só pedintes Zé.
Eu assisti a um concerto de Jorge Palma, numa estação de metro e foi bem giro e original.
Beijo
Olá
Antes de mais, muito obrigado por seres uma tão fiel leitora. Dá gosto saber que há quem nos leia e que consiga daqui partir para raciocínios, conversas e ideias.
Quanto ao Metro e afins: é claro que nem tudo é mau. Basta atentar no teu exemplo, ou nalguns outros.
Mas recordo há uns anos ter visto uma entrevista ao Carlos Barretto (já agora, vejam-no em http://www.carlosbarrettoonline.com/pt.html), um consagrado contra-baixista português, que já trabalhou com todos os grandes do jazz nacional e que descrevia um período em que viveu, salvo erro, em França e descrevia os números que desenvolveu na rua. E ele dizia que havia uma maior cultura de "rua" nos músicos lá; não tinham nenhum pudor em tocar na rua. Não era coisa de pedinte.
Fecho com um "momento" a que assisti, também há uns anos - algures na rua Augusta, em Lisboa, uma cantora de Ópera e uma violinista (ambas, pareceu-me, de um país de leste)tocavam e cantavam no seu nobre estilo, levando a população a parar e a criar uma pequena multidão. A polícia municipal, a fim de pouco tempo, veio por termo ao espectáculo. Terminou. Mas continuaram aqueles pobres coitados com o cão no ombro a tocar, continuaram os pedintes, os chatos dos inquéritos, os tios que insistem em querer vender-me "ganza", etc. Qual é o critério?
Percebes?
Beijo.
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