Às vezes pergunto-me qual será a sensação de adormecer em paz. Fechar a luz e dormir sem ser atormentado pelos fantasmas que vagueiam neste navio coberto de lodo, preso na maré baixa.
É aos uivos de chicote que muitas vezes se doma a mente perdida por merdinhas ou lá o raio, que por vezes só queria estar quieto. Dizer "até amanhã, que agora vou dormir". Mas isso não existe, porque o tempo urge e eu quero estar acordado (para o ver passar).
Às vezes sonho com um gigante relógio na minha sala, para eu puder apreciar os esplendor do tempo. Vê-lo passar, como só ele sabe fazer. Comparem-no ao espaço; é claro que o espaço é impressionante e nos arrebata, como quando chegamos a um sitio enorme, que nos esmaga pelo tamanho, pela imensidão. Mas o tempo é minucioso e comanda tudo. É ele que no leva do hoje para amanhã!
Mas não confundir - é a saudade que nos leva ao passado, é o sonho que nos leva ao futuro. O tempo só nos leva para a página seguinte.
Por fim, concluo: tenho sono e devo ir descansar, assim o cansaço me vença.
terça-feira, maio 26, 2009
O meu mal é sono
Publicada por
Imaginário
à(s)
23:34
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