quarta-feira, dezembro 23, 2009

Há Avatar, há dormir e voltar

No Domingo passado voltei a uma sala de cinema, para minha grande alegria, porque parecia que andava de costas voltadas com a sétima arte no seu espaço mais nobre.

O filme escolhido foi Avatar, o último épico desenvolvido por James Cameron que quis superar o sucesso de outras obras suas como "Titanic" e "Terminator" - desta vez o tema versa a ficção científica e tem na projecção em 3D um argumento de peso.

Agora aquilo que achei, concretamente: as primeiras duas horas são de deslumbre, porque o filme é projectado em 3D, porque visualmente o filme é uma obra-prima e porque o desenrolar da história tem vários pontos de interesse.

E ver o rosto da Sigourny Weaver perfeitamente reproduzido nas criaturas que o filme retrata e todo aquele cenário de natureza e ambiente alienígena, só pode deixar qualquer fã de cinema completamente rendido às novas tecnologias.

Há muito que não ia a um filme que tivesse intervalo e este teve-o. Voltado da pausa, preparei-me para o resto da história - não estava era preparado para que a história começasse a perder interesse, com dilemas infantis e com uma mistura de explosões e cenários de guerra que já fartam. Confesso que comecei a desinteressar-me e acabei por dormir durante longas partes da história.

Agora, se o filme é bom? É. Mas também é longo demais, tem um desenrolar, perto do desfecho, que não suscita grande curiosidade e pelos vistos faz-me dormir - ainda bem que não sou crítico de cinema, antes um curioso por tudo aquilo que me suscita interesse.

terça-feira, dezembro 22, 2009

Muse no Atlântico

Há uns dois ou três dias atrás estava em plena Avenida da Liberdade a fumar um cigarro, fui abordado por um indivíduo de ar alucinado que me disse: "Amigo, hoje é dia 24 ou 25? É 24 não é?". Respondi que sim, era 24. Não era. Mas para quê contrariar?

Posto isto, falemos do concerto dos Muse, uma pérola para recordar durante muitos anos, um daqueles concertos de uma banda que me apraz poder dizer "eu já os vi".

Antes deles, actuaram os Biffy Clyro, banda escocesa da qual nunca ouvi falar e cuja actuação só assisti em parte. Se na altura pareceu-me terem um bom som e apresentarem um bom espectáculo, a verdade é que já não me lembro sequer ao que soavam.

Tive que pesquisar na net para saber que é o álbum "Revollutions" que este trio se encontra a divulgar, não se mostrando "rogados na hora de servir o seu rock nervoso, por vezes experimental por outras a pender para um caminho trilhado pelos Queens of the Stone Age" (Blitz, online).

Quanto ao esperado trio inglês, entraram em palco cerca de 15 minutos depois da hora marcada.

O aparato visual e cénico enchia a vista, dando um colorido extravagante à música que explodia do sistema de som do Atlântico. Rebenta "Uprising", um dos temas do último álbum.

Todo o concerto foi um desfilar dos temas que eu mais queria ouvir serem tocados, teve muita garra e atendendo àquilo que já vi desta banda ao vivo, em DVD's e afins, posso classificar este espectáculo como um dos melhores de Muse, um mimo visual, um regalo para os ouvidos e para os olhos, que se chorassem seria por mais.

Por fim, grande alegria saber que ainda agora tive oportunidade de ver a banda britânica em solo nacional e que em 2010 voltarão a marcar presença, desta feita no Rock in Rio Lisboa, segunda a organização do evento, no palco Mundo, no encerramento do dia 27 de Maio.

Em baixo o alinhamento do concerto no Atlântico:

  1. Uprising
  2. Resistance
  3. New Born
  4. Map of the Problematique
  5. Supermassive Black Hole
  6. MK ULTRA
  7. Interlude
  8. Hysteria
  9. Nishe
  10. United States of Eurasia
  11. Feeling Good
  12. Helsinki Jam
  13. Undisclosed Desires
  14. Starlight
  15. Plug In Baby
  16. Time Is Running Out
  17. Unnatural Selection
    Encore
  18. Exogenesis: Symphony Part I (Overture)
  19. Stockholm Syndrome + riff
  20. Man with a Harmonica intro + Knights of Cydonia

terça-feira, dezembro 15, 2009

"Gamer"

Bom filme, este "Gamer", uma injecção de violência gratuita que me chegou às mãos há dias.

Embora um filme de acção e carregado de violência, o enredo é bom - a história gira em torno de uma visão futurista daquilo que se pode considerar um exagero das plataformas sociais, actualmente muito em voga, fundidas com os jogos tipo "Simms" ou o muito violento "Doom".

A criação de um revolucionário jogo de ambiente on-line é a forma de diversão mais comum entre jovens que aos milhões assistem a condenados, como o personagem principal, Cable, que lutam para sobreviver como se fossem personagens virtuais num jogo.

Não há muito mais a acrescentar sobre a película, que sem ser genial explora um conceito muito interessante, que pode ser apreciado por todos aqueles que não fiquem chocados com os níveis de violência que o filme tem.

Superman Returns

De volta ao blog e de volta ao cinema de Domingo à tarde, em casa.

Desta feita, "Superman Returns", quinto filme da série Super-Homem.
O filme foi lançado em 2006 sob grande expectativa, tendo recebido em geral críticas positivas. No entanto a Warner Bros mostrou-se desapontada com o retorno financeiro e declarou não ter interesse na produção de continuações.

O ponto de partida da história é o retorno do Super-Homem à Terra após cinco anos de ausência e descobre que Lois Lane seguiu com a sua vida e que Lex Luthor saiu da prisão.

Honestamente, acho que o que salva esta produção são os efeitos especiais, porque a história não me convenceu muito.
Esperava um argumento mais entusiasmante, mas achei que em determinados momentos a história se arrastava um pouco e as cenas eram longas demais.

Outra coisa que não me pareceu fazer sentido, prestando atenção aos pormenores, é a ida do Super-Homem para o hospital, que me parece forçado - mas isto tomando em atenção que este género de filmes destinam-se a fãs de banda-desenhada e universo do cartoon, que conhecem as nuances deste universo fantasioso.

No final o saldo não é negativo, mas confesso que fiquei um bocado desapontado, se tiver em conta as produções recentes que envolvem figuras de super-herois. Por enquanto Spider-man e Batman continuam a ser as melhores adaptações de BD para o cinema.

terça-feira, dezembro 01, 2009

Angel's Bar, Carcavelos; concurso de bandas

No fim-de-semana anterior a este último, estive no Angel's Bar, em Carcavelos, para assistir a um concurso de bandas, onde actuariam os Kabala.

Foi uma noite divertida, com momentos "à lá" Ídolos e razoável música.

Infelizmente para os Kabala, não conseguiram mais que um terceiro lugar, o que os afastou da final, e em primeiro ficou uma banda algo interessante, com travo e atitude rock, hard-rock, qualquer rock: os Garra.

Nota final só para dizer que dos Kabala talvez saia a baixista Nini, razão pela qual eu tenho seguido esta banda - questões internas podem levar a este desfecho.

Um pequeno comentário às outras duas bandas que tocaram na mesma noite - os segundos classificados (não recordo o nome da banda) tinham (o juri disse-o) muito potencial, mas uma voz muito envergonhada, muito escondida por trás das guitarras quebrava o algum talento que manifestavam. A última banda a actuar (também não lembro o nome) eram um grupo de putos a imitar bandas de punk-rock todas ao mesmo tempo. Desinteressante, no mínimo.